sábado, 19 de julho de 2008
IMPRENSA RACISTA (I) AUSENCIA DE GOVERNO.
A mídia sergipana, depois das transformações, geradas pela sua “modernidade”, ficou reducionista. Antes seus jornalistas eram homens e mulheres destemidos que só se preocupavam com a noticia, os fatos e sua importância na formação de opinião pública. Hoje estão preocupados em ocupar cargos no governo e se transforma em seus cães de guardas. Se por um lado lutam por liberdade de Imprensa, de expressão, por outro, não respeitam a expressão de liberdade e se tornam censores das ações da comunidade, impondo limites e erguendo barreiras para agradar os governos e garantir suas CCs.
O Negro é vilipendiado e excluído da mídia sergipana, que não quer dar espaços para garantir o Direito do Negro de lutar contra as Violações destes Direitos e assim somos diuturnamente vilipendiados nos mais diversos segmentos desta sociedade invasiva e excludente, sem condições e sem espaços que nos garanta as dinuncias e reivindicações, sociais, econômica , culturais e excluídos deste direito que dizem constitucional somos vítimas de toda sorte de racismo, preconceitos e discriminações inclusivel praticados pelo Estado e pela Mídia de uma imprensa coorporativa e reducionista.
Neste sentido, não há registro de nenhum indicadore da indisposição da comunidade negra acerca da ausência do Estado, dos problemas na Cultura, Educação, Direitos Humanos, Relações Raciais, Segurança, Justiça etc. Aqui o Racismo é protegido e garantido pela Imprensa, quem fizer uma levantamento nos seus arquivos, certamente dirá que aqui é o Paraíso Racial, pois não vão encontrar a nível regional, nada que desabone o governo democrático e dizer que os indicadores sociais e raciais de Sergipe, são os mais importantes e positivos. As Nações Unidas deverão tomar conhecimento do Racismo praticado em Sergipe e suas formas, estratégia e parceria com a sua mídia.
A imprensa de Sergipe é o Tribunal de Exceção do Negro, está nas mãos dos Usineiros, Coronéis , Padres e Pastores , redutos da Intolerância e da bestialidade patrocinada pelo Estado. “Para que Ninguém seja discriminado e tenha seus Direitos Violados é necessário que o Poder detenha o próprio Poder”.
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