domingo, 27 de julho de 2008
PROFILAXIA DO AXÉ - UM REPÚDIO AS NOVAS PRÁTICAS
Profilaxia do Axé.
Os’ responsáveis”dos axés, cada vez mais atentam contra a sua continuidade, preservação e segurança, na medida em que transforma em um carnaval e o centro em um ponto de ônibus ou num balcão de supermercado onde o pagou passou se festeja como garantia de posse e titularidade. Onde fazer uma macumbinha é o principal indicador de sabedoria, iniciática dos pretensos entendidos no santo e nas múltiplas liturgias. Evidencia uma característica reducionista onde os chamados pais e mães de santos, são os refém dos chamados filhos de santos.
Esses só aceitam aqueles , só os consideram enquanto lhes servem e obedecem.
Os tais filhos de santos, começam a testar seus pretensos conhecimentos, os aprendidos no terreiros, com seus amigos e nas estradas, batendo cancelas. E suas vítimas são os próprios pais e mães de santos, irmãos, amigos e pretensos inimigos.
Qualquer indisposição com alguém do santo, vai logo fazendo sua macumbinha e ainda diz que com ele/ela agora é na macumba.
São inúmeros os casos em que esta nova expressão se estende e usam a nova mania. Fazer macumba. Nunca contra o Prefeito, o Juiz, o Governador, o Delegado, o Secretário, enfim, suas macumbas não alcançam as elites do poder, só a periferia. Se especializam em rogar pregas, queimar as casas e terreiros dos outros, amarram os serviços e manifestos dos outros, fazem e acontecem.
Só não sabem é melhorar suas vidas, desmanchar e desamarrar as chamadas macumbinhas, aprendidas as pressas nos livros equivocados, fácil de interpretar, mas de difícil compreensão, pelo vasto conteúdo e nenhuma idoneidade e se multiplicam as “leituras” pelos novos alfabetizados das macumbarias, que com fiados e nunca tem dinheiro ou disposição para pagar, estão gordos (as), mesmo sem o que comer em casa. Pois os que ganham em suas macumbas não se multiplicam, daí a marginalidade, onde os terreiros são submetidos a agregarem uma corja de ladrões, viciados, pederastas, prostitutas e garotos de alugueis que para manter seus pequenos vícios, se prostituem ou simplesmente usam seu corpo para roubar, através da passividade ou atividade sexual,
conforme o freguês ou a vítima.
Os terreiros estão sendo utilizados para encontros, agendamentos e pegações, onde o sexo é o artigo de maior procura e oferta.
Em tempos idos na história mais recente do candomblé, o comportamento era diferente, o matriarcalismo era rígido e respeitado, os efeminados e gays não tinham grandes espaços e quando conseguiam, se tornavam mais rígidos, não permitindo que seus terreiros se transformasse em parada de malfeitores e palco de putaria e desrespeito.
Hoje quem manda no candomblé, são os gays e efeminados, mar4cando cancelas e chancelas, fragilizando os terreiros e sendo fragilizados pelos seus compassas que fazem e determinam suas ações e tarefas, transformando os terreiros num centro de marginalidade, comprometendo toda comunidade e enfraquecendo os Axés que a cada dia se transforma em evocações de ritus evangélicos contra os próprios omorixás que se utilizam da religiosidade para proclamar suas vaidades e parcos poderes sobre cada vez mais, reduzidos filhos de santos e carnavalizar o patrimônio ancestral que é ofertado aos partidos e aos serviços da marginalidade subalterna contra seus próprios irmãos.
Não há solidariedade alguma, os próprios pais e mães de santos se submetem expontaneamente para fazer macumba para os seus iguais, sem nenhuma preocupação se estão certos ou errados. O que pesa é a vaidade de dizer que acabou com fulano ou sicrano e ou que queimou a casa de beltrano. Isso é a carga de herança que seus supostos filhos de santos, começam a praticar, reproduzindo ação negativas para afagar seus egos. Uma macumbinha para amarrar o serviço de fulano, uma macumbinha para se vingar de sicrano, uma macumbinha para conseguir o amor de beltrano. E segue as transgressões, pensando que Exu protege ladrões, assassinos, vigaristas.
A Lei do Santê, tarda mais não falha, é a chamada Lei do Retorno, a Lei de Talião a lei da Compensação a Lei da Sanção, da Justiça, de Ogum, de Xangô, de Oxalá, que tudo vê e tudo sabe. Exu está e estará sempre na alinha da intermediação e exerce seu livre arbítrio. Quantas vezes ele deixa de atender um pedido, quantas vezes ele deixa de entregar uma oferenda por achar que não foi bem servido. Quantas vezes os Orixás rejeitam as tais oferendas por perceber transgressões.
Quantas vezes o feitiço cai sobre o feiticeiro. É a resposta do Tempo, é o castigo do transgressor, nada acontece por nada. Uma pedra no sapato de um filho, pode ser o chute que foi dado pelo pai, pela mãe, por alguém da família que se exibe contra um fragilizado. Tem que se insurgir contra o forte, o opressor e não contra o fraco oprimido. Macumba não dar inteligência e nem mantem ninguém nos cargos ou submisso sexualmente, apaixonadamente, subalternamente a outra pessoal.
O Axé se fortalece nas mãos do omorixá ou sacerdotes, tementes aos Orixás e comunidades que servem, observando os preceitos, sem vaidades ou cometimento de transgressões. Fortalece na medida em que se faz o bem, presta solidariedade e promove a unidade e fortalecimento dos que lhes procuram, atenuando conflitos e invocando os Orixás para as proteções e fortalecimentos dos fracos, oprimidos, doentes e necessitados. Os fundamentos do Candomblé é semelhante aos fundamentos de todas as religiões, pois todas são ancestrais e divinas, a sacralização depende do conjunto de ações que se pratica e em nome de quem.
Olorum mudupé.
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