quinta-feira, 17 de julho de 2008

O GOVERNO PARA TODOS 'AMIGOS' ( I )


O GOVERNO PARA TODOS OS AMIGOS ( I )

Se as oportunidades, fossem ‘Para Todos”, de fato seríamos um paraíso de Igualdade Racial, onde o Fator Humano seria o apanajo de uma Radial Democracia, e, certamente estaria lançando meus livros com o Patrocínio Oficial do Estado. Mas o Governo tem os seus vícios e o Patrocínio só sai para Todos os Carimbados, os amigos pessoais do Governador e dos Prefeitos e seus Secretários mais chegados.
São as personagens que dispensam, não precisam do mimo do Estado e do Governador, mas são agraciadas e aceitam o staus. Ter o Patrocínio oficial de Todos os indicadores da administração: Banco, Estatais federais e Secretarias é o máximo, principalmente sem ter que se submeter a qualquer projetos.
O pior de tudo isso é que os instrumentos culturais e educacionais não recebem nenhum exemplares dos títulos patrocinados. As bibliotecas públicas, Arquivos, as Bibliotecas das Escolas, das Comunidades, dos Pontos Culturais ou setoriais, não recebem nada, nem siquer os jornais que festejaram os tais lançamentos que dirá remessas de exemplares para o acervo da dita.
Eles vão para as livrarias chapas brancas onde são vendidos a preços exorbitantes que uma família da periferia poderá fazer sua feira semanal com o tal preço que é cobrado pelo livro patrocinado pelo Governo. Livro de aquisição proibitiva para professores e tem mais, as bibliotecas públicas não recebem nem o exemplar de deposito e nem tem dinheiro para adquirir.
Com a Palavra os Legisladores Municipais e Estadual, um projeto neste sentido seria o mínimo que poderia ser feito, regulando que toda produção intelectual e artística que forem patrocinadas pelo Estado/Governo/Governador e Prefeitos, o patrocinador terá direito a 20% da produção que imediatamente enviará as unidades culturais e educacionais, ficando seus autores na obrigação de enviar exemplares para as Bibliotecas Públicas e Arquivos.
Se não houver patrocínio, tanto o Estado quanto o Município, adquiriram 30% da produção para os mesmos fins.
Como já dizia o poeta. “Quem precisa de Cultura é o Povo. O Artista precisa é de dinheiro”. Isso é Ação Participativa do Estado no equilíbrio da Preservação de sua Memória Cultural. Neste sentido, teremos uma produção intelectual estimulada pela expressão da liberdade e oportunidades, onde dos mais recônditos surgirão manifestos de expressões. Os universitários terão assegurados as publicações dos seus trabalhos e Sergipe se alavancará neste setor. Fora disso, só os membros do Mandarinato do Governador e os protegidos dos Usineiros e Coronéis.