quarta-feira, 25 de junho de 2008

Reflexão - 9


O negro no mercado de trabalho em Sergipe é para vigiar outro negro, principalmente no comércio, lojas, shopping, Bancos, bares e restaurantes. É perverso e degradante, um negro entrar em uma loja e se sentir constrangido pela fiscalização a que é objeto, além das câmaras eletrônicas, o “segurança” lhe segue a cada passo. A vulnerabilidade é tal que o negro aceita passivamente a violência e constrangimento ilegal. Quando não, e busca os seus direitos, o gerente do local diz que não é racista e que não deu a ordem para tal agressão e que, portanto não tem responsabilidades sobre o crime. Dificilmente se ver um preto ou uma preta na recepção ou no atendimento destes locais, só se for segurança. É fato encontrar o negro Mulato e Pardo, pretos é muito difícil. O único espaço que preto transita condicionalmente é no serviço público.

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