domingo, 29 de agosto de 2010

ARIANISMO EM SERGIPE E A LIMPEZA ÉTNICA


A Síndrome do Arianismo.

O Brasil busca sempre referenciais americanos (EEUU), para sustentar as teses dos seus projetos e cristaliza o status que se á bom para os Estados Unidos, é bom para o Brasil, que espera sempre por uma ação daquele país para aprovar seus projetos. O mais recente foi as Ações Afirmativas, mas, não aceita o referencial racial em prática ali naquele País, onde o Negro, são os Pretos, Pardos e Mulatos, enfim os tais 10% de sangue negro, aquele que em nossa Colônia, num passado não tão distante, era exigido para o serviço público, serviços religiosos, militar, eleitoral etc. Hoje no Brasil o ser negro se torna uma questão de geografia, pois os brancos de Sergipe, são Negros em São Paulo e no Sul do País. Lá o modelo americano estar em plena prática no cotidiano de grande parte da população, seja engajada politicamente no Movimento Negro ou não. Trata-se de Consciência Política.

Aqui em Sergipe, o Arianismo se amplia para os Pardos e Mulatos, só os Pretos são Negros, os chamados de “ Tribufu, Macacos, Carvão, Urubu, Diabo, etc. Aqueles que nunca tem razão e são discriminados pelos próprios negros genéricos, Os Pretos, macumbeiros, Bichos, os suspeitos, malandros, maconheiros, marginais, mal encarados, os que nas delegacias e tribunais, mesmo tendo razão e reconhecidamente vítimas, já chegam com 50% de suspeitas e assim recebidos e tratados, onde delegados e juízes se dirigem primeiro aos réu por não serem pretos”

Aqui, as tal política de Ação Afirmativa, gerenciada por genéricos e Arianista, é um problema de falso negativo e o olhar de governo e estado, um problema de confusão, onde o hiato social está presente nas ações dos gestores públicos por indução do governador. Uma incógnita do delírio explicito da limpeza étnica dos negros induzidos a brancura, a política branqueadora do poder controlador, cristalizando a idiossincrasia racial e a psicologia do recalque. É Triste Ser Negro em Sergipe se o ser negro no Brasil já é complexo e um exercício de alta periculosidade em Sergipe o caso é aterrador.

O CENSO 2910 do IBGE, trará os indicadores da limpeza étnico racial com o maior insulto a inteligência, do mais liberal e crédulo dos intelectuais ditos ativista dos Direitos Humanos. Vai ser um alivio para os governos ditos socialistas, pois não terão mais as preocupações de arquivar os projetos de políticas publicas para os negros e comemorarão seus maiores crimes contra a humanidade, a cristalização do racismo institucional através da mal fadada kotas, o inicio da limpeza racial através sucateamento da educação .

Diferentemente de Sergipe onde os Negros não querem ser negros e odeiam negros no Maranhão politicamente os negros têm orgulho de ser negros, curtem sua raça e esnoba nos manifestos de suas culturas, assinalando em cada referencia a sua raiz ancestral. Assim é na Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Pernambuco, só para citar por onde andei e aprendi a ter orgulho de ser Negro, agora, ser orgulho de ser sergipano é outra história que ainda nestas seis décadas ainda não materializei por varias questões, talvés de realidade aumentada onde o ambiente é gerado predominantemente no mundo real, sem distorções do realismo virtual de visão ótica por projeção.

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