terça-feira, 26 de agosto de 2008

VERGONHA ACADÊMICA OU OS NEGROS RECALCADOS DA ACADEMIA



VERGONHA ACADÊMICA OU OS NEGROS RECALCADOS NA ACADEMIA
Severo D’Acelino./ag 2008.

Sempre dei prioridade, e, vou dar sempre, ao negro, seja em qualquer setor. Gosto de ser cumprimentado por negros, e de atender no que for possível, o impossível busco materializar depois. Este meu comportamento se aplica também a brancos que buscam conhecer os assuntos do negro, principalmente na expressão de sua cultura, não economizo nada. Sou todo ouvido, falado, a disposição.

O que mais mim arrepia, é negro desfazer do negro, da cultura, costumes, ética, estática, história etc. Não gosto de negros que não respeita negros. Estes são piores do que os brancos mais racistas que já conheci.

Tenho estado a dar informações e consultas nesta minha trajetória, a professores, estudantes de todos os níveis, sobre os assuntos mais diversos do negro. Muitos, depois do trabalho feito, nem sequer nos dar uma olhada como cumprimento. Esquecem de nos trazer uma cópia do trabalho, mas isso é o de menos o que mim marca é quando este professor, este aluno é negro

Não vejo isso como falta de ética estudantil ou acadêmica e sim como despeito, inveja, racismo, discriminação. Não imputo a culpa em seus professores, orientadores, ou seja, lá o que for. Culpo a falta de vergonha e respeito dos que ocuparam meu tempo para aprender sobre o tema e construírem seus trabalhos, teses, dissertações etc
Muitos que se aproveitaram de nosso conhecimento dois negros me chama atenção.

Uma tal de Rosemeire que nos ocupou mais de anos com sua dissertação de mestrado que no inicio tratou da produção intelectual de Severo D’Acelino e depois mudou radicalmente o titulo, simplesmente para me afrontar, porque durante as nossas entrevistas e debates, ficou claro a nossa aversão a tipificação do negro em afrodescendente.

Doente, fiz um esforço supremo, gastei meu dinheiro, mais fui atender o seu pedido, numa sexta –feira, assistir a apresentação do trabalho na faculdade de letras da UFBA. O trabalho foi apresentado e na medida de sua exposição fui ficando irritado mas como não queria causar vexame, uma vez que fui extremamente bem recebido e ovacionado por antigos companheiros de universidade e movimento negro, fiquei na minha, a dissertação foi aprovada com louvor, pois tratava de um assunto até então inédito na academia da Bahia, a literatura negra sergipana, tendo o livro Panáfrica África Iya N’La como eixo.

Após a apresentação, uma professora da comissão perguntou se eu já conhecia o trabalho, ela prontamente respondeu que não e que iria, assim que chegasse em Sergipe, mim entregar uma cópia. Pois bem já se vão mais de três anos e não conheço o tal trabalho, nem pela Internet, só sei que ela manipulou as informações e fez da minha trajetória, uma ficção, construiu um engodo, uma fraude acadêmica. Neste sentido, fiz uma denuncia no Conselho Estadual de Cultura e o repúdio se encontra lavrado em Ata.

Outro que me irritou foi um menino negro, metido a gato de bota, cheio de preconceitos e gordura mórbida, se achando branco, aluno de Doutor Itamar Freitas na UFSe, veio procurar documentos sobre a educação do negro, orientado pelo seu professor sobre nossas ações e produções em torno do tema. Logo que chegou se comportou equivocadamente, não sentou e se fez. de surdo quando mandei que assinasse o livro de pesquisas criou um ambiente pesado e constrangedor que eu busquei logo diluir em respeito aos seus parentes, que muito respeito. Ofereci-lhe todo material, inclusive material que não mostraria a outras pessoas. Respondir a todas suas indagações, o coloquei diante do computador para acessar todas as informações documentais e as nossas produções e trabalhos em andamento. A tudo que via, fazia ar de nojo e poço caso. Dei mais informações e referencias e sempre que nos encontrávamos ele fazia que não mim via, torcia os beiços e cuspia ou simplesmente me olhava com cara de nojo. A tudo via e nada fazia.

Uma vez no Conselho Estadual de Cultura, o comportamento do menino foi tão desrespeitoso que gelei, passou e olhou para a sala de reunião e quando me avistou, fez uma careta de nojo e cuspiu. Certamente ele se assustou em me ver no Conselho, coisa que para ele só caberia os brancos e todas as vezes que ia a biblioteca fazer suas pesquisas e me via tinha o mesmo comportamento.

Uma tarde comentei o assunto com o professor que havia indicado para oferecer as informações, dizendo que negro não gosta de negro e os pretos se odeiam ao que ele respondeu que já havia percebido o comportamento do cara, principalmente ao meu respeito, rimos e deixamos de lado.

Tempo depois fazendo uma varredura na Internet, deparei com meu nome e fui verificar, indo até a fonte, verifiquei se tratar do trabalho que o menino havia feito. Ali dizia da apresentação num congresso. Esperei que o cara trouxesse uma cópia, mas ledo engano. Conseguir que uma pessoa abrisse e copiasse o trabalho, li e verifiquei a idiotice acadêmica, ele não sabia se mim criticava e desqualificava meu trabalho, minha trajetória ou se elogiava o certo é que, principalmente nas críticas ele se perde e mostra o quão infantil e reducionista é seu trabalho e como será um péssimo professor. Ali ele explicitou todo seu desespero, sua inveja, despeito, preconceito e ignorância do tema que estava tratando.

Jogou terra na fonte que matou a sua sede, a única referência encontrada em todo Estado, para seu trabalho. Um universiotário de marca maior. O tipo de nego que reputo nego, idiotizado, mascarado, besta, nego de mentalidade escrava, o tipo comum de nego da casa grande. Será um péssimo professor da rede pública, mas um excelente professor da rede particular, não que os professores da rede particular sejam racistas, mas que este nego, que não gosta de negro( não sei como se comporta em casa.), metido a rico, que em vez de fazer uma dieta rigorosa, procura desqualificar e desprezar o negro que ele jamais será. A vocês e a todos que precisarem. Estarei sempre á disposição. Se o assunto é negro, é cultura afro sergipana. Contem comigo. Tô nem aí.

O trabalho dele é digno de pena. Não merece constar numa coletânea acadêmica, mas merece ser visto, para servir de referência aos idiotas que se acham e pensam que títulos e formações teóricas são alguma coisa, sou mais o contador de estórias, pelo menos ele tem prática e conhecimento. Só existe péssimos professores, porque foram péssimos alunos e são péssimos cidadões.

A esses dois, infelizmente da UFSe, eu tenho o maior cântico de Louvou ao Deus da Misericórdia, para atenuar seus conflitos existenciais e peço a EXU que protejam suas vítimas.

Larôiê Kleber !!!
Larôiê Rosimeire!!!

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